Cogna (COGN3) aprova bonificação em aumento de capital de R$ 627 mi
A empresa também aprovou a distribuição de cerca de R$ 210 milhões em dividendos intermediários.
A bolsa brasileira surpreendeu e voltou a chamar a atenção dos investidores nacionais e estrangeiros em 2025.
Com isso, o Ibovespa bateu recordes sucessivos e muitas ações dobraram de valor ao longo do ano.
🚀 Segundo dados da B3, 15 ações subiram mais de 100% em 2025, até o fechamento da última sexta-feira (26).
A lista é liderada pela Cogna (COGN3), que disparou 223% e, com isso, não apenas deixou o grupo das penny stocks, como também entrou para o grupo de ações mais negociadas da B3.
A disparada é fruto do processo de reestruturação conduzido pela empresa nos últimos anos, que permitiu a melhora dos resultados e a redução da alavancagem nos últimos trimestres.
A ação ainda é favorecida por um bom momento do setor de educação e da perspectiva de que os juros comecem a cair em 2026.
📝 Não à toa, outras três representantes do setor aparecem na lista de ações que dobraram de preço na B3 em 2025: Vitru (VTRU3), Ser Educacional (SEER3) e Ânima (ANIM3).
Incorporadoras como a Moura Dubeux (MDNE3) e instituições financeiras como o Banco Mercantil (BMEB3) também acumulam ganhos superiores a 100% na B3 em 2025.
Destaque também para a Copasa (CSMG3), cujas ações dobraram de preço na bolsa em meio ao avanço do plano de privatização da empresa.
📊 Essa lista ainda pode aumentar até o fechamento do ano. Afinal, a bolsa brasileira ainda terá dois pregões em 2025, nesta segunda (29) e terça-feira (30), e outras ações estão bem perto dos 100% de valorização anual.
A Eneva (ENEV3), por exemplo, está subindo 98,8% no acumulado do ano e a Tenda (TEND3), 96%.
Enquanto isso, o Ibovespa teve uma valorização de 34% no acumulado de 2025, até sexta-feira (26).
O principal índice da B3, por sua vez, chegou a tocar no patamar histórico de 165 mil pontos no início de dezembro e voltou a ser negociado acima dos 160 mil pontos na reta final do ano.
A empresa também aprovou a distribuição de cerca de R$ 210 milhões em dividendos intermediários.
Rede de ensino, dona das marcas Kroton, Saber, Vasta Educação e Platos, tem menor alavancagem em 28 trimestres.