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Na corrida contra o tempo, as empresas da B3 estão abrindo o caixa para dividir seus lucros com os acionistas. Conforme levantamento do Itaú BBA, desde outubro, as companhias já liberaram R$ 124,1 bilhões em proventos.
O motivo dessa correria é a mudança na regra da distribuição de dividendos, que passam a ser tributados em 2026. A partir de 2026, os dividendos que somarem mais de R$ 50 mil sofrerão taxação de 10%, além dos rendimentos superiores a R$ 600 mil por ano, que passarão a ter outro imposto mínimo.
Desta forma, os conselhos têm aprovado as distribuições antes da virada do ano, mesmo que o pagamento seja feito apenas no ano que vem. As declarações feitas ainda em 2025 estarão isentas dessa taxação, conforme regra aprovada pelo Congresso.
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É o caso da Camil (CAML3) que, nesta última terça-feira (17), informou aos acionistas que liberaria R$ 420 milhões. O valor — que é referente aos resultados de 2025 — será depositado em 12 parcelas ao longo de dois anos, entre março de 2026 e novembro de 2028.
No entanto, essa não é nem de longe a empresa que liberou a maior distribuição com seus acionistas. A lista é liderada pela Vale (VALE3), que anunciou o pagamento de R$ 15,3 bilhões, seguida da Petrobras (PETR4), que vai repassar R$ 12,2 bilhões, e da Ambev (ABEV3), com R$ 11,5 bilhões.
Na divisão por dividend yield, a coisa muda, já que a liderança fica nas mãos da Direcional (DIRR3), que registra 9,2%. O pódio fica completo com Syne (SYNE3) e Cyrela (CYRE3), que têm 8,8% e 8,6%, respectivamente.
Historicamente, os anúncios de dividendos são mais altos no último trimestre do ano. Porém, mesmo faltando 15 dias para o fim de 2025, a soma de liberações já é quase 30% mais alta que a do ano anterior, quando as empresas soltaram R$ 92 bilhões em proventos.
A equipe do Itaú BBA também destaca que outras empresas devem liberar dividendos nos próximos meses. A estimativa se sustenta na reserva de caixa, lucros obtidos e nas estratégias de alocação de capital, que dão indícios de que duas dezenas de companhias têm espaço para alegrar seus acionistas.
“Vemos um total de 20 empresas que podem anunciar dividendos com dividend yield acima de 5%, com destaque para os setores financeiro e imobiliário”, aponta o banco, que não deu detalhes de quais seriam os tickers beneficiados.
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