Azul (AZUL54) lança oferta de ações de R$ 7,4 bilhões; veja detalhes
Os recursos captados serão direcionados para fins corporativos gerais.
🚨 As ações da Azul (AZUL4) subiram 2,82% nesta sexta-feira (25), cotadas a R$ 0,73, após a companhia aérea receber a aprovação final da Justiça dos Estados Unidos para um financiamento de US$ 1,6 bilhão no modelo “devedor em posse” (DIP, na sigla em inglês).
A notícia fortaleceu o sentimento positivo do mercado sobre os próximos passos do seu processo de recuperação judicial.
A alta ocorre após o papel já ter subido 5,97% na véspera, impulsionado pela divulgação da prévia operacional referente a junho, entregue ao tribunal norte-americano como parte das exigências do processo de reestruturação.
O financiamento DIP é uma forma de crédito concedido a empresas em recuperação judicial, que permite manter operações enquanto o plano de reestruturação é implementado. Segundo a própria companhia:
“Essa aprovação representa um avanço crucial no processo de reestruturação financeira da Azul, supervisionado pelo Tribunal, reforçando a capacidade da companhia de operar normalmente enquanto avança com seu plano de transformação acelerada.”
A Azul também informou que protocolou o acordo com a AerCap, principal arrendadora de aeronaves da empresa e detentora da maior parte do passivo relacionado a leasing.
O entendimento com a AerCap representa um marco importante, já que alivia parte significativa da pressão sobre a estrutura de capital da companhia.
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Segundo o relatório operacional mensal enviado à corte, a receita líquida da Azul em junho foi de R$ 1,64 bilhão, enquanto o Ebitda ajustado somou R$ 420,4 milhões, o que representa uma margem de 25,6% no mês. Já o caixa e equivalentes ficaram em torno de R$ 1,6 bilhão.
A Genial Investimentos destacou, em relatório, que a prévia reforça uma trajetória de recuperação operacional consistente, sustentada por alta taxa de ocupação dos voos e racionalidade na oferta.
No entanto, analistas ainda chamam atenção para os riscos ligados ao alto custo da dívida e à exposição cambial, fatores que seguem no radar dos investidores.
📊 Mesmo com os avanços, o papel da Azul continua sendo negociado próximo às mínimas históricas, reflexo da incerteza sobre os desdobramentos finais do processo judicial e da sensibilidade da companhia a variáveis macroeconômicas, como câmbio e preço do petróleo.
Ainda assim, o avanço concreto no processo de reestruturação e o apoio jurídico para novos recursos aumentam a confiança de curto prazo no papel, o que explica a sequência de altas recentes.
Os recursos captados serão direcionados para fins corporativos gerais.
Pela proposta, cada ação preferencial seria convertida em 75 ações ordinárias.
Conversão de dívidas em ações pressiona AZUL4 e amplia temor de diluição.
O CEO informou na entrevista uma expectativa de receita de R$ 20 bilhões para 2024.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 1,914,5 bilhão.
O tribunal também deu aval ao Backstop Commitment Agreement.
Segundo a empresa, o progresso está alinhado ao cronograma inicialmente proposto para a conclusão do processo.
O resultado operacional foi de R$ 376,7 milhões, com margem de 20,6%.
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