Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial e leva proposta à Justiça
O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.
As ações da Ambipar (AMBP3) passam por um dia não muito agradável na bolsa de valores nesta sexta-feira (30). Por volta das 14h, os papeis caiam mais de 12%, para o patamar de R$ 142, segundo dados da B3.
🚯 Por causa do movimento brusco, as ações entraram em leilão. Ao todo, mais de R$ 75 milhões foram negociados durante o dia, um volume financeiro bastante atípico para este ticker.
A variação negativa acontece depois que a empresa divulgou um acordo com os acionistas minoritários das subsidiárias da companhia ao redor do país para conduzir uma reorganização societária. A empresa vai comprar participações nas unidades ESG e Response por meio da troca de ações e pagamento em dinheiro.
No total, serão emitidas 10 milhões de ações e desembolsados R$ 215,9 milhões para fechar o negócio. Todo esse processo deve levar até três anos, conforme destacou a Ambipar em fato relevante divulgado ao mercado.
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Ainda segundo a empresa, as aquisições representam 28 diferentes CNPJs, englobando 31 sócios fundadores. Esse montante equivale a 75% da receita líquida das subsidiárias e 73% do Ebitda dessas mesmas empresas.
Apesar da forte queda desta sexta, praticamente em todos os cenários avaliados, a Ambipar entrega valorização aos seus acionistas. Desde o começo do ano, por exemplo, o ticker avançou 27%, um dos melhores resultados do balcão brasileiro.
Atualmente, o valor de mercado da companhia supera a faixa de R$ 26 bilhões, ainda segundo dados da B3. No último trimestre, o lucro líquido da Ambipar foi de R$ 165,8 milhões.
O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.
Entre os nomes citados estão Nelson Tanure, Tércio Borlenghi, o Banco Master, e fundos ligados à gestora Trustee DTVM.
Agência descontinuou ratings, após o pedido de recuperação judicial da empresa.
A empresa também respondeu a um segundo ofício da B3 referente ao plano de reestruturação.
A Ambipar havia solicitado o depósito como garantia de contratos de derivativos firmados com o banco alemão.
A decisão decorre dos impactos diretos do processo judicial em curso sobre os trabalhos de revisão e auditoria das demonstrações financeiras.
A Justiça negou o mandado do Santander contra Ambipar, enquanto credores acusam empresa de “forum shopping” ao escolher sede no Rio para RJ.
Regulador quer entender discrepância entre o alto caixa declarado e o pedido de recuperação judicial.
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