Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial e leva proposta à Justiça
O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.
A crise da Ambipar (AMBP3), que enfrenta uma recuperação judicial e questionamentos de governança, não passou batida pela S&P Global Ratings.
👋 A agência de classificação de risco já havia rebaixado a nota de crédito da empresa brasileira para D -o grau mais baixo da sua escala de ratings, que indica calote da dívida -em setembro. E, agora, disse que descontinuou a classificação de risco e vai deixar de acompanhar a situação da Ambipar.
Segundo a S&P, a decisão segue o rebaixamento da classificação de risco da empresa, após os pedidos de proteção contra credores e de recuperação judicial apresentados à justiça.
A Ambipar pediu para a justiça barrar o vencimento antecipado de dívidas em setembro e um mês depois entrou em recuperação judicial.
A crise começou depois que indícios de irregularidades foram descobertos na contratação de operações de swap realizadas pela empresa. Para completar, seu antigo Diretor Financeiro da Ambipar renunciou de forma "abrupta".
Dante das dúvidas sobre a real situação financeira da companhia, muitos credores pediram o vencimento antecipado de dívidas em setembro, levando a empresa a pedir proteção judicial.
✂️ Com a recuperação judicial, a S&P e também a Fitch rebaixaram a nota de crédito da Ambipar para D. Os problemas, no entanto, não pararam por aí.
Na segunda-feira (1º), a companhia confirmou a demissão de 35 diretores e gestores por "falhas graves na execução das melhores práticas de governança e gestão de riscos".
Além disso, informou que estuda mudanças na sua estrutura de governança e de gestão de riscos para "torná-la mais enxuta e eficiente, adequada à realidade operacional da Companhia".
O anúncio renovou as dúvidas sobre a situação da empresa. Tanto que a S&P desistiu de acompanhar essa história e as ações da Ambipar caem mais de 3% na B3 nesta quarta-feira (3), cotadas por apenas R$ 0,30.
O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.
Entre os nomes citados estão Nelson Tanure, Tércio Borlenghi, o Banco Master, e fundos ligados à gestora Trustee DTVM.
A empresa também respondeu a um segundo ofício da B3 referente ao plano de reestruturação.
A Ambipar havia solicitado o depósito como garantia de contratos de derivativos firmados com o banco alemão.
A decisão decorre dos impactos diretos do processo judicial em curso sobre os trabalhos de revisão e auditoria das demonstrações financeiras.
A Justiça negou o mandado do Santander contra Ambipar, enquanto credores acusam empresa de “forum shopping” ao escolher sede no Rio para RJ.
Regulador quer entender discrepância entre o alto caixa declarado e o pedido de recuperação judicial.
Decisão suspende execuções contra a empresa e dá 60 dias para apresentação do plano de recuperação; ações sobem 15% no dia.
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