B3 confirma troca de empresas na 1ª prévia do Ibovespa (IBOV); veja quem entra e sai

Nova carteira será atualizada em janeiro, após três rodadas de prévias; ações de empresas reagem

Publicado em 01/12/2025 às 12:11h - Atualizado 13 dias atrás Publicado em 01/12/2025 às 12:11h Atualizado 13 dias atrás por Wesley Santana

Copasa é a estatal responsável pelo saneamento básico em Minas Gerais (Imagem: Divulgação)

A B3 divulgou, na manhã desta segunda-feira (1º), a primeira prévia do Ibovespa para 2026. A companhia informou apenas duas mudanças no indicador que traz as principais ações da bolsa de valores do Brasil.

O destaque vai para a Copasa (CSMG3), que deve passar a compor a lista a partir de janeiro. A empresa de saneamento básico chega com um peso de 0,329%, conforme destacou o comunicado.

A entrada deste ticker foi comentada anteriormente pelo Bank of America, que destacou que a empresa cumpria os requisitos mínimos para ser escolhida. Após a divulgação da novidade, os papéis da Copasa cresceram quase 1,5% na bolsa, passando a operar acima dos R$ 42.

Por sua vez, as ações ordinárias da CVC (CVCB3) devem deixar o grupo que reúne os tickers mais importantes da B3. Muitos analistas já haviam indicado que essa seria a empresa que deixaria o IBOV na próxima temporada.

A reação dos investidores foi quase imediata após o anúncio da B3, com os papéis da agência de viagens caindo 1% na B3. No fechamento desta reportagem, o ativo era negociado abaixo de R$ 1, com um valor de mercado inferior a R$ 1 bilhão.

A Vale continua com o mesmo peso de atualmente, cerca de 11%. O mesmo acontece com os papéis do Itaú (8,3%), Petrobras (6%) e Bradesco (4,2%).

A nova carteira entra em vigor em janeiro, mas, antes disso, outras duas prévias ainda devem ser divulgadas. A carteira fica no ar por pelo menos três meses; portanto, em abril, um novo rebalanceamento deve ser divulgado.

A carteira do Ibovespa reúne as principais ações da bolsa, a partir de critérios que definem a importância do ticker para os investidores. Um ponto de atenção é o preço de negociação de cada papel, que não pode estar abaixo de R$ 1, conforme as regras da B3.

Além disso, para compor a lista, uma empresa precisa ter seus papéis negociados em pelo menos 95% dos pregões das semanas que antecedem a divulgação da prévia. Isso garante liquidez para o ativo e segurança aos investidores que buscam opções com potencial no mercado de renda variável.

A próxima prévia do Ibovespa está marcada para ser divulgada em 16 de dezembro, quando estas mudanças serão mantidas ou alteradas. A terceira e última divulgação será feita em 2 de janeiro, antes do primeiro pregão da nova carteira do indicador da B3.