Bolsa embala antes do Natal e Ibovespa volta aos 160 mil pontos
O IFIX, referência para os fundos imobiliários, avançava 0,28%, aos 3.745,40 mil pontos.
🚨 As ações do Banco do Brasil (BBAS3) figuraram entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (5), em resposta à assinatura da Medida Provisória (MP) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que libera R$ 12 bilhões para a renegociação de dívidas rurais.
Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 4,11%, refletindo a leitura de que a medida poderá reduzir a pressão da inadimplência no agronegócio, um dos fatores que mais afetou os resultados recentes do banco estatal.
Por volta de 15h20 (horário de Brasília), as ações avançavam 4,02%, cotadas a R$ 21,24.
O Banco do Brasil é o principal operador de crédito rural do país e vinha sentindo o impacto direto da deterioração da carteira agrícola.
No segundo trimestre de 2025, o banco reportou lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, queda de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esse desempenho fraco interrompeu uma sequência de 16 trimestres consecutivos de crescimento anual e foi atribuído, em grande parte, à alta inadimplência entre produtores rurais.
A MP assinada nesta sexta-feira prevê condições especiais de renegociação, com prazos de até nove anos para pagamento e um ano de carência, além de juros subsidiados: 6% ao ano no Pronaf, 8% no Pronamp e 10% para os demais produtores.
A expectativa do governo é de que até 100 mil agricultores sejam beneficiados.
Ao oferecer alívio financeiro a pequenos e médios produtores, o programa tende a estabilizar o fluxo de pagamentos, reduzir provisões para calotes e, consequentemente, melhorar os resultados futuros do BB.
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A reação positiva das ações indica que investidores enxergam na medida um alívio imediato para os riscos do banco.
Analistas avaliam que, além de reduzir a pressão sobre a carteira de crédito, a medida pode abrir espaço para o BB retomar resultados mais próximos da média histórica de rentabilidade.
O ROE (retorno sobre patrimônio líquido) do banco havia despencado para 8,4% no 2T25, contra projeções de mercado em torno de 11%, no pior nível desde 2010. O anúncio da MP trouxe uma perspectiva de recuperação gradual da rentabilidade a partir de 2026.
A medida foi articulada em reunião no Palácio da Alvorada, que contou com a presença dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.
💲 Com o pacote, o governo pretende apoiar o setor agrícola em meio a perdas provocadas por secas e enchentes e, ao mesmo tempo, garantir a segurança financeira das instituições que financiam o campo.
O IFIX, referência para os fundos imobiliários, avançava 0,28%, aos 3.745,40 mil pontos.
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Atualmente, o banco negocia com um desconto relevante, o que levanta a discussão sobre se o mercado estaria exagerando nos riscos.
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Nesta sexta-feira (5), as ações do Banco do Brasil despencaram 7,06%. Já os papéis preferenciais da Petrobras recuaram 3,54%.
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