Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial e leva proposta à Justiça
O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.
🆕 Nesta segunda-feira (4), o Bradesco BBI anunciou a inclusão de uma nova empresa na sua lista de coberturas. Trata-se de Ambipar (AMBP3), empresa brasileira de gestão de resíduos.
A decisão do banco vem no momento em que a companhia registra alta de 715% no acumulado do ano. Na comparação dos últimos seis meses, o resultado é ainda mais positivo: alta de 1.100%, segundo dados da B3.
Mas na análise do BBI o movimento de alta deve continuar nos próximos meses. Isso porque os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 135 até o final de 2025, o que significa um upside de 6% em relação à cotação atual.
Na visão do banco de investimentos, a performance positiva do ticker está amparada nas recentes mudanças conduzidas pela empresa. Recentemente, a Ambipar contratou o ex-banqueiro João Arruda como diretor financeiro, por exemplo.
Além disso, a companhia recomprou 11,7 milhões de ações em circulação e o acionista controlador aumentou a participação para 73% do capital. “Com base em nosso modelo, as ações parecem estar refletindo a implementação bem-sucedida do novo plano de recuperação anunciado em maio, que de fato é transformacional”, escreveram Victor Mizusaki e José Cataldo.
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No mês passado, a Ambipar se tornou a primeira companhia privada a ter seus papeis reconhecidos como ações verdes pela B3. Essa certificação, feita pelo S&P Global, é dada às companhias que contribuem para o combate às mudanças climáticas e proteção do meio ambiente.
Com isso a Ambipar também entrar para um seleto grupo de empresas listadas em bolsas ao redor do mundo com essa classificação. De acordo com levantamento da S&P, apenas 0,025% das ações negociadas no mundo estão nessa categoria.
“Atendemos aos critérios da B3 com investimento, operações e receita majoritariamente associados a atividades sustentáveis e que contribuem com o combate às mudanças climáticas”, destacou Rafael Tello, vice-presidente de Sustentabilidade da Ambipar. “Nós não somos apenas prestadores de serviço, o nosso investimento e a nossa operação também são sustentáveis, de ponta a ponta”, ressalta.
O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.
Entre os nomes citados estão Nelson Tanure, Tércio Borlenghi, o Banco Master, e fundos ligados à gestora Trustee DTVM.
Agência descontinuou ratings, após o pedido de recuperação judicial da empresa.
A empresa também respondeu a um segundo ofício da B3 referente ao plano de reestruturação.
A Ambipar havia solicitado o depósito como garantia de contratos de derivativos firmados com o banco alemão.
A decisão decorre dos impactos diretos do processo judicial em curso sobre os trabalhos de revisão e auditoria das demonstrações financeiras.
A Justiça negou o mandado do Santander contra Ambipar, enquanto credores acusam empresa de “forum shopping” ao escolher sede no Rio para RJ.
Regulador quer entender discrepância entre o alto caixa declarado e o pedido de recuperação judicial.
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