‘Casamento’ sob desconfiança? Banco dá veredito sobre a fusão Petz e Cobasi
De acordo com o JPMorgan, o mercado ainda não está disposto a pagar pelo novo valor antes que ele se torne realidade.
🚨 Após quase um ano de análise, a superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi.
A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (2) e ainda precisa aguardar um prazo de 15 dias para eventuais contestações ou revisão pelo Tribunal do Cade. Sem recursos, a operação se torna definitiva.
O aval era amplamente esperado pelo mercado e impulsiona o otimismo em torno da Petz, cuja ação acumula alta de 7,5% no ano.
A operação, anunciada em agosto de 2024, prevê a incorporação da Petz por uma subsidiária integral da Cobasi, a Cobasi Investimentos.
Na sequência, essa divisão será fundida com a Cobasi S.A., transformando a Petz em uma subsidiária integral e unificando as bases acionárias das duas companhias.
O grupo resultante da fusão nasce com uma receita líquida estimada de R$ 6,9 bilhões, um Ebitda de R$ 464 milhões e mais de 20 marcas próprias no portfólio, abrangendo produtos de higiene, alimentação e lifestyle animal.
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De acordo com relatório do BTG Pactual (BPAC11), a união das empresas promete ganhos importantes de eficiência, como a otimização de custos e o fortalecimento do poder de barganha com fornecedores.
Além disso, a expansão das marcas próprias deve impulsionar as margens da companhia combinada.
No entanto, o BTG alerta para a crescente competição no mercado brasileiro, especialmente com o avanço de marketplaces como Mercado Livre (MELI34) e Amazon (AMZO34) na categoria pet, o que pode dificultar a obtenção de ganhos de precificação.
📈 Com o sinal verde do Cade, Petz e Cobasi avançam para a fase de integração operacional, em um mercado que movimenta mais de R$ 57 bilhões por ano e que segue em expansão.
De acordo com o JPMorgan, o mercado ainda não está disposto a pagar pelo novo valor antes que ele se torne realidade.
Empresa resultante da fusão das gigantes do segmento pet estreia na B3 em janeiro de 2026.
Empresas esperam concluir a fusão em 2 de janeiro, com a incorporação da Petz pela Cobasi.
Lojas ficam em São Paulo e respondem por 3,3% do faturamento da companhia combinada.
Segundo a petição, a Petlove argumenta ser a candidata mais qualificada para adquirir os ativos que forem colocados à venda.
As vendas no canal físico atingiram R$ 583,220 milhões, alta de 8,1%.
A proposta, que criaria um grupo com faturamento anual estimado em R$ 7 bilhões, tem enfrentado resistência de concorrentes como a Petlove.
O órgão concorrencial vai realizar um novo estudo sobre a estrutura do mercado de varejo pet.
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