Copasa (CSMG3) prepara investimento recorde para 2026; R$ 3,1 bilhões
O Conselho de Administração também projetou um plano plurianual que estende os investimentos até 2030.
O projeto de privatização da Copasa (CSMG3) deu mais um passo, impulsionando as ações da companhia na B3 nesta sexta-feira (24).
🗳️ Isso porque a ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) aprovou em primeiro turno a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que tenta facilitar a venda da empresa.
O texto encurta esse processo, ao acabar com a obrigatoriedade de um referendo popular para a privatização ou federalização de empresas de saneamento básico de Minas Gerais.
Contudo, coloca certas condições para o uso dos recursos obtidos com a venda. A ideia é que essa verba seja usada apenas para o abatimento da dívida do Estado com a União ou para o cumprimento de outras obrigações assumidas em virtude do financiamento dessa dívida, como o aumento dos investimentos públicos.
💲 A PEC foi apresentada pelo governo de Romeu Zena (Novo), que avalia a privatização ou federalização da Copasa e também da Cemig (CMIG4) para abater a dívida do Estado de Minas Gerais com a União, que já passa dos R$ 170 bilhões.
O texto precisava de 48 votos para ser aprovado, já que uma PEC demanda fórum qualificado. Passou em primeiro turno com 52 votos favoráveis e 18 contra, mas sob intensos protestos da oposição.
A sessão que discutiu o assunto na ALMG durou mais de 10 horas. Começou às 18h de quinta-feira (23) e só acabou às 4h30 desta sexta-feira (24), por causa dos protestos de deputados, manifestantes e trabalhadores que desaprovam o projeto.
O assunto ainda promete, portanto, gerar muito debate na Assembleia Legislativa de Minas de Gerais. Isso porque a PEC agora volta a uma Comissão Especial, para a emissão de parecer de segundo turno, que também precisará ser aprovado pelo plenário da ALMG.
Caso a PEC seja aprovada em segundo turno, os deputados ainda precisam aprovar o projeto de lei de privatização da Copasa para que o governo avance com o projeto.
📈 Apesar dessas etapas restantes, a aprovação em primeiro turno da PEC renovou a confiança do mercado na privatização da Copasa.
O BTG, por exemplo, avalia que a "probabilidade de cenário sem privatização cai significativamente". A Genial explicou que "a aprovação representa um marco de redução de risco regulatório e político para a Copasa, pois remove uma etapa de consulta popular que era vista como obstáculo a privatização da empresa".
Com isso, as ações da Copasa operam em alta na bolsa nesta sexta-feira (24). Às 11h56, o papel avançava 2,04% e era cotado a R$ 32,07. Para o BTG, o valor justo pode chegar a R$ 55 com a privatização.
O Conselho de Administração também projetou um plano plurianual que estende os investimentos até 2030.
Na visão do banco, o cenário atual ainda não oferece elementos suficientes para uma recomendação positiva.
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais avança com projeto de desestatização de bem público.
Já a CVC (CVCB3) deve deixar o Ibovespa, quando o índice for recalibrado em janeiro.
A companhia vai distribuir R$ 338 milhões em dividendos e JCP para os seus acionistas.
Segundo o governador, a venda da estatal deve atrair forte interesse do setor privado e pode movimentar ao menos R$ 10 bilhões.
O documento estende a parceria entre a empresa e a capital mineira por mais 50 anos, até 7 de fevereiro de 2073.
A sessão desta terça-feira (2) foi marcada por protestos nas galerias e tentativas de obstrução por parte da oposição.
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