Um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica da Moove, empresa de lubrificantes do grupo Cosan (CSAN3), no Rio de Janeiro nesse sábado (8).
🔥A fábrica fica na Ilha do Governador e teve a sua área produtiva atingida pelo fogo.
Segundo a Moove, as chamas não chegaram à zona dos tanques de armazenamento, nem à comunidade do entorno. A companhia ressaltou ainda que a fábrica estava inoperante no sábado (8) e que o incêndio não deixou vítimas.
"Todos os protocolos de segurança necessários foram aplicados para preservação da comunidade, meio ambiente e nossa operação", acrescentou.
O governo do Rio de Janeiro informou neste domingo (9), no entanto, que resíduos de óleo foram identificados no espelho d’água da Baia de Guanabara, na área do entorno da fábrica.
A área é monitorada pelo setor de emergências do Inea (Instituto Estadual do Ambiente). Equipes trabalham na contenção e recolhimento dos resíduos, para que não haja dispersão para outras áreas.
Mais de 100 bombeiros militares trabalharam para conter as chamas e evitar que o fogo se alastrasse. Só na madrugada é que o incêndio foi totalmente controlado. Ainda assim, bombeiros seguem trabalhando neste domingo (9) para evitar o retorno das chamas.
A Polícia Civil também acompanhou a ocorrência e deve realizar uma perícia para apurar as causas e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
⛽ A Moove atua na produção, formulação e distribuição de lubrificantes, óleos básicos e especialidades e tem outras cinco plantas. O impacto operacional do incêndio ainda não é conhecido.
"A Moove dá início agora ao processo de análise da extensão dos danos causados pelo incêndio, bem como à investigação de suas causas", informou.
Em nota, a companhia reforçou seu compromisso com a segurança operacional e a preservação de seu entorno.
"O Sistema Integrado de Gestão das Operações da Moove é elaborado de acordo com as normas vigentes e segue protocolos em total conformidade com legislações federais, estaduais e municipais", disse.
A Moove foi criada em 2008, após a aquisição pela Cosan de ações da ExxonMobil (EXXO34) no Brasil. E quase fez um IPO (oferta pública inicial) na Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) em 2024.
A Cosan esperava levantar até US$ 437,5 milhões com a oferta de 25 milhões de ações da Moove, por um preço entre US$ 14,50 e US$ 17,50 a ação. Contudo, suspendeu a operação em outubro do ano passado "em função das condições adversas de mercado".
Na prática, a Cosan vende as ações para captar recursos imediatos, mas contrata derivativos que mantêm sua exposição econômica aos papéis.
De acordo com o banco, o desempenho dessas empresas agora depende de eventos específicos, como novos aportes de capital e possíveis fusões.
Após a transação, a Cosan passou a deter 470 milhões de ações da Rumo, mantendo participação de 25,29% no capital social da companhia.
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Holding brasileira investe em empresas como Compass, Moove, Raízen (RAIZ4) e Rumo (RAIL3).
Holding elevou o potencial de captação da oferta e, com isso, incluiu a possibilidade de ajuda a empresas controladas.
A holding lançou a oferta pública de 1,45 bilhão de novas ações, acertada com BTG e Perfin.
A operação é vista com bons olhos e tem o objetivo de que o grupo foque na monetização de subsidiárias ainda não listadas em Bolsa.
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