Hypera Pharma (HYPE3) pagará R$ 185 milhões em JCP em 2026
Farmacêutica brasileira anuncia proventos aos acionistas com base nos lucros de 2025.
Está descartada a possibilidade de fusão da Hypera (HYPE3) e da EMS, que criaria um dos maiores laboratórios farmacêuticos da América Latina.
✉️ A EMS enviou uma carta à Hypera na quarta-feira (30) formalizando a retirada da proposta de aquisição de ações e combinação de negócios, apresentada há apenas dez dias.
Farmacêutica de Carlos Sanchez, a EMS estava disposta a comprar até 20% das ações da Hypera, por cerca de R$ 3,8 bilhões. A companhia ofereceu um valor de R$ 30 por ação, o que representava um prêmio de aproximadamente 30% em relação ao atual preço de mercado.
A proposta impulsionou as ações da Hypera no início da semana passada, mas não agradou a companhia. A farmacêutica rejeitou a oferta na última quinta-feira (24), alegando que os termos apresentados pela EMS subestimavam significativamente o seu valor.
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💊 A Hypera ainda disse afirmou ter um modelo de negócio e uma cultura organizacional diferentes do da EMS.
A companhia avalia que o portfólio de produtos da EMS, muito focado em medicamentos genéricos, não está alinhado aos segmentos que considera estratégicos. Além disso, lembrou que é uma companhia aberta desde 2008, enquanto EMS é uma empresa familiar de capital fechado.
O fundador da Hypera, João Alves de Queiroz Filho, disse concordar "em absoluto" com a decisão do Conselho de Administração e ampliou a sua participação na companhia depois disso, em meio à derrocada dos papeis.
📉 As ações já caíram mais de 16% desde a recusa da oferta. A queda se aprofundou nesta quinta-feira (31) com a decisão da EMS de desistir do negócio. Afinal, ainda havia uma expectativa de que a EMS fizesse uma contraproposta para avançar com a fusão, o que não aconteceu.
Às 14h15, as ações da Hypera caiam 6,02% e eram negociadas por R$ 22,65. Era uma das maiores quedas do dia na B3.
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Farmacêutica pagará juros sobre o capital próprio (JCP) até o final de 2026, mas já tem data-com no calendário.
O resultado financeiro no período foi negativo em R$ 212,7 milhões, uma melhora de R$ 4,4 milhões.
Todavia, a farmacêutica brasileira ainda depende de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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