ETF que compra gigantes de tecnologia e paga dividendos chega à bolsa hoje

O ETF foi desenvolvido pela Buena Vista em colaboração com a Vórtx.

Publicado em 27/06/2024 às 09:16h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 27/06/2024 às 09:16h Atualizado 3 meses atrás por Elanny Vlaxio

O produto utiliza uma estratégia avançada conhecida como "covered call" (Shutterstock)

A partir de hoje, quinta-feira (27), os investidores brasileiros têm uma nova opção para diversificar suas carteiras e se beneficiar do crescimento do setor de tecnologia: o ETF QQQI11. O item está projetado para seguir o índice Nasdaq-100, composto pelas 100 maiores empresas não financeiras listadas na Nasdaq.

💲Além disso, a carteira deste índice é dominada por grandes empresas de tecnologia, incluindo Amazon (AMZO34), Apple (AAPL34), Google (GOGL34), Meta (M1TA34), Microsoft (MSFL34), Netflix (NFLX34), Tesla (TSL34) e a Nvidia (NVD34), atualmente destacada entre os analistas. O ETF foi desenvolvido pela Buena Vista em colaboração com a Vórtx, e a oferta é liderada pela Guide Investimentos.

O objetivo é lucrar com a valorização do ETF na bolsa e proporcionar aos investidores uma renda mensal em dólares através da distribuição de dividendos, que são a parcela dos lucros das empresas destinada aos acionistas. Já a meta, é garantir pelo menos 1,15% de dividendos ao mês, o que corresponde a aproximadamente 14% de ganho anual, apenas com os dividendos.

💰 O produto utiliza uma estratégia avançada conhecida como "covered call" nos Estados Unidos para gerar "dividendos sintéticos". Esta estratégia envolve a negociação de opções, contratos no mercado financeiro que estabelecem acordos de compra e venda de ativos no futuro, visando gerar renda mensalmente.

Devido a essa abordagem, o ETF tende a apresentar uma queda ligeiramente menor em períodos de mercado desfavorável. Por outro lado, em períodos de mercado em alta, o ETF registra um aumento um pouco mais moderado, sendo a taxa de administração de 0,83% ao ano.

💸 Na outra ponta, o IR (Imposto de Renda) é aplicado da mesma forma que em outras aplicações financeiras de renda variável: há uma incidência de 15% sobre o ganho de capital, que o investidor deve pagar através de um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) no mês seguinte à venda das cotas; além disso, sobre os dividendos mensais incide 15% de imposto de renda, descontado diretamente na fonte.