Oportunidade no aço? Banco vê gatilhos para valorização e elege “top pick”
Mesmo em um ambiente desafiador para o aço, o banco reforçou a Gerdau como a sua ação preferida no setor, seguida por Usiminas e CSN.
Com operações nos Estados Unidos, a Gerdau (GGBR4) vê oportunidades, mas também desafios a partir da eleição de Donald Trump.
💵 A expectativa da companhia é ampliar as vendas no mercado americano e ganhar com a valorização do dólar. Contudo, teme-se que a guerra comercial entre Estados Unidos e China amplie a importação do aço chinês no Brasil, o que tem afetado os preços do mercado doméstico.
O CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, disse que as medidas protecionistas defendidas por Donald Trump, que promete estimular a indústria e elevar as tarifas de importação americanas, tendem a elevar a demanda e favorecer os produtores de aço do país, inclusive a Gerdau. "Como temos operações lá, vai ser benéfico pra nós", disse.
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O CFO da Gerdau, Rafael Japur, acrescentou que a operação americana da companhia é direcionada para veículos leves, que estão na mira do republicano. "Dentro de um governo Trump, que vai incentivar ainda mais a produção automotiva e a industrialização local, a gente entende que tem boas perspectivas de aumento de demanda no curto prazo", observou.
Além disso, a companhia ganha com a alta do dólar, esperada com o "Trump Trade". Afinal, tem receitas na moeda americana e é uma grande exportadora. Há uma expectativa, inclusive, de aproveitar o câmbio atual para elevar a exportação de produtos de maior valor agregado, como os aços planos, a partir do Brasil.
⚠️ Contudo, também há uma preocupação no radar da Gerdau: o aumento da entrada de aço chinês no Brasil. A companhia e o setor como um todo já vêm sofrendo com a elevada oferta do produto, que reduziu os preços no mercado doméstico. E, agora, a Gerdau teme que a guerra comercial entre Estados Unidos e China amplie esse fluxo. Por isso, defende a ampliação das tarifas de importação baixadas pelo governo brasileiro.
A pressão da maior oferta de aço chinês no preço do produto, por sinal, afetou os resultados da Gerdau no terceiro trimestre de 2024. A companhia teve um lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no período. A cifra caiu 10% na base anual.
Ainda assim, a Gerdau anunciou na noite de terça-feira (5) a distribuição de dividendos no valor de R$ 0,30 por ação. Já a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) pagará R$ 0,13 por ação. Os proventos somam R$ 751 milhões.
Mesmo em um ambiente desafiador para o aço, o banco reforçou a Gerdau como a sua ação preferida no setor, seguida por Usiminas e CSN.
Mesmo diante do encolhimento no lucro, ambas as empresas registraram crescimento de receita e anunciaram pagamento de dividendos.
Os pagamentos ocorrerão ao longo de dezembro e têm como referência a posição acionária de novembro.
CEO reclamou da falta de proteção à indústria nacional, diante do aumento das importações do aço chinês.
O resultado representa uma queda de 8,6% na comparação com o mesmo período de 2024, mas mostra avanço de 14% frente ao trimestre anterior.
Terão direito ao provento os investidores posicionados até o fim do pregão do dia 11 de agosto de 2025.
Financiamento mira projetos de redução das emissões de gases de efeito estufa da companhia.
O preço pago na recompra foi de US$ 1.007,83 para cada US$ 1.000 de valor nominal.
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