Petrobras (PETR4) interrompe produção em plataforma de Tupi por "segurança"
A unidade é uma das gigantes do pré-sal, tendo registrado uma média de 106 mil barris de petróleo por dia em outubro.
Funcionários da Petrobras (PETR4) prometem entrar em greve por tempo indeterminado na próxima segunda-feira (15), para cobrar avanços nas negociações salariais com a empresa.
A paralisação está sendo convocada pela FUP (Federação Única de Petroleiros) e pela FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), que discutiram os termos do próximo reajuste salarial da categoria com a direção da Petrobras nessa terça-feira (9).
💲 Segundo os petroleiros, a companhia propôs um reajuste real de 0,5% e não avançou em outros pedidos da categoria. Entre eles, o aprimoramento do seu plano de cargos e salários e a busca de uma solução definitiva para os planos de equacionamento de déficit do seu fundo de pensão, a Petros.
A FNP classificou a proposta da estatal como "um desrespeito frente aos lucros recordes da companhia, drenados para dividendos bilionários de acionistas privados, enquanto a força de trabalho recebe propostas indignas".
A FUP tratou a proposta como "insuficiente" e ressou que os custos de pessoal respondem por menos de 7% das despesas da Petrobras, já que esta é uma indústria intensiva em capital.
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Além disso, o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, disse que era "inadmissível" a companhia não apresentar uma solução para o equacionamento do seu plano de pensão mesmo depois de três anos de debates sobre o assunto.
Diante disso, aposentados e pensionistas da Petrobras prometem fazer uma vigília em frente à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, a partir desta quinta-feira (11) para cobrar uma solução para a Petros. Já os petroleiros prometem entrar em greve a partir de segunda-feira (15).
De acordo com a FUP, os sindicatos "seguem abertos ao diálogo", mas a categoria mostrou "forte disposição para pressionar por avanços nas negociações" nas assembleias e mobilizações realizadas nesta semana para discutir a proposta de reajuste salarial.
🛢️ A Petrobras vem tentando cortar custos e investimentos por causa da baixa dos preços do petróleo, que já caíram mais de 17% no ano.
O novo plano de negócios da estatal prevê uma economia de US$ 12 bilhões entre 2026 e 2030, por meio de medidas de otimização de custos. É o equivalente a uma redução de 8,5% dos gastos, em relação ao plano anterior.
Além disso, cortou para US$ 109 bilhões a projeção de investimentos para os próximos cinco anos e avisou que US$ 10 bilhões dessa cifra dizem respeito a projetos que ainda serão confirmados.
A baixa do petróleo ainda deve pesar para os acionistas da Petrobras. É que, diante desse cenário, a estatal não prevê o pagamento de dividendos extraordinários nos próximos cinco anos.
Segundo a FNP, esta também foi a justificativa da empresa para "não apresentar uma proposta que reconheça o suor e o esforço dos trabalhadores que continuam a produzir lucros recordes para uma das maiores petroleiras do mundo".
Em nota, a Petrobras afirmou que "mantém um canal de diálogo permanente com as entidades sindicais" e "espera concluir o novo acordo na mesa de negociações".
De toda forma, a companhia "respeita o direito de manifestação dos empregados" e disse que, "em caso de necessidade, adotará medidas de contingência para a continuidade de suas atividades".
A unidade é uma das gigantes do pré-sal, tendo registrado uma média de 106 mil barris de petróleo por dia em outubro.
Semana ainda trará dados sobre as contas públicas e o mercado de trabalho brasileiro.
Decisão visa garantir atividades essenciais, como o abastecimento de combustíveis.
A Petrobras afirmou que já apresentou uma nova proposta de acordo coletivo.
Um dos pontos centrais para o avanço das negociações foi a garantia de que não haverá punições para os trabalhadores que aderiram ao movimento.
Mesmo após a apresentação de uma quarta contraproposta, as principais representações sindicais decidiram pela continuidade da greve.
Os proventos que serão pagos nesta semana de Natal chegam a R$ 4,17 por ação.
Além de dividendos, dá para garantir novas ações de quatro companhias listadas na B3.
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