Polêmica com Havaianas cria oportunidade e Itaúsa (ITSA4) aumenta aposta
Movimento reforça tese de longo prazo na Alpargatas; empresa aposta na internacionalização dos negócios.
As empresas listadas na B3 seguem correndo contra o tempo para remunerar seus acionistas antes da taxação dos dividendos entrar em vigor, em 2026.
💰 Com isso, bilhões em dividendos e JCP (Juros sobre o Capital Próprio) foram anunciados nesta semana por companhias da bolsa.
Só a Itaúsa (ITSA4) vai pagar R$ 8,7 bilhões em proventos adicionais. E a Unipar (UNIP6) vai distribuir até R$ 6,47 por ação ainda neste ano.
Outras 10 empresas também anunciaram proventos. Entre elas, Cyrela (CYRE3), Ultrapar (UGPA3) e RD Saúde (RADL3), que ainda propôs um aumento de capital mediante bonificação aos acionistas.
A Eztec (EZTC3) também quer bonificar seus investidores com novas ações. Já a Alpargatas (ALPA4) confirmou o pagamento de R$ 1,25 por ação. E a Cury (CURY3) pretende fazer uma oferta de ações para poder pagar dividendos ainda em 2025.
Veja os detalhes dos proventos anunciados nesta semana:
A Itaúsa (ITSA4) anunciou o maior pagamento da semana: R$ 8,7 bilhões em proventos adicionais.
Os proventos correspondem a um valor bruto de aproximadamente R$ 0,79 por ação e serão pagos sob a forma de dividendos e JCP. Veja os detalhes:
Para ter direito aos proventos, é preciso ser acionista da Itaúsa na próxima terça-feira (9 de dezembro).
Já o pagamento será realizado de forma parcelada. Os dividendos serão depositados ainda neste ano, no dia 19 de dezembro. Já o JCP será pago até 30 de abril de 2026, em data a ser definida pela empresa.
A Cyrela (CYRE3) também surpreendeu, ao aprovar o pagamento de R$ 1 bilhão em dividendos, o equivalente a R$ 2,7299 por ação.
Terão direito ao provento os acionistas registrados em 9 de dezembro. Ou seja, na próxima terça-feira. E o pagamento já será realizado em 12 de dezembro, na próxima sexta-feira.
A semana ainda foi de dividendos bilionários para os acionistas da Ultrapar (UGPA3).
A companhia vai distribuir R$ 1 bilhão, o que neste caso corresponde a R$ 1 por ação.
O provento será pago no próximo dia 16 de dezembro para quem era acionista da empresa na sexta-feira (5 de dezembro).
Já a Unipar (UNIP6) entregou o maior valor por ação da semana.
A companhia anunciou R$ 700 milhões em dividendos, o equivalente a nada menos que R$ 5,88 por ação ordinária e R$ 6,47 por ação preferencial, classe A ou B.
A data de corte foi na sexta-feira (5 de dezembro). Já o pagamento será realizado no próximo dia 16 de dezembro.
A SmartFit (SMFT3) vai pagar R$ 502,7 milhões em dividendos. Isto é, R$ 0,8417 por ação.
A data de corte também foi na sexta-feira (5 de dezembro). Já o pagamento está previsto para o dia 13 de janeiro de 2026.
A SLC Agrícola (SLCE3) aprovou R$ 400 milhões em dividendos e JCP, o equivalente a um valor bruto de R$ 0,9057 por ação.
Terão direito aos proventos os acionistas registrados em 12 de dezembro, ou seja, na próxima sexta-feira. Já o pagamento será feito da seguinte forma:
A Motiva (MOTV3) vai pagar R$ 294,2 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,1463 por ação.
O provento será pago até 31 de dezembro para quem for acionista da companhia no próximo dia 10. Ou seja, na quarta-feira.
Já a RD Saúde (RADL3) anunciou R$ 275,4 milhões em dividendos e JCP, além de um aumento de capital de R$ 750 milhões mediante bonificação aos acionistas.
Os proventos correspondem a cerca de R$ 0,16 por ação e serão pagos para quem era acionista da empresa na sexta-feira (5 de dezembro) da seguinte forma:
Já o aumento de capital prevê a entrega de uma nova ação para cada 50 ações ordinárias já existentes. Contudo, precisa ser confirmado em uma assembleia convocada para 22 de dezembro para seguir em frente.
A Grendene (GRND3) aprovou R$ 101,3 milhões em proventos, o que corresponde a um valor bruto de aproximadamente R$ 0,11 por ação.
Esse valor abrange dividendos e JCP. Veja a divisão:
Para garantir os proventos, é preciso ser acionista da companhia no dia 11 de dezembro. Ou seja, na próxima quinta-feira. Já o pagamento será realizado no dia 26 de dezembro.
A Melnick (MELK3) anunciou R$ 65 milhões em dividendos. Isto é, cerca de R$ 0,3161 por ação.
O provento será pago no dia 29 de dezembro para quem for acionista da construtora no próximo dia 16 de dezembro.
O Hospital Mater Dei (MATD3) aprovou R$ 50 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,1505 por ação.
A data de corte é nesta segunda-feira (8). Já o pagamento será realizado até o fim do ano, em data a ser definida pela companhia.
Fechando a semana de proventos, a Blau (BLAU3) liberou R$ 20 milhões em JCP, o equivalente a um valor bruto de R$ 0,1125 por ação.
A data de corte foi na quinta-feira (4). Já o pagamento será realizado no 16 de dezembro.
Vale lembrar que o pagamento de JCP está sujeito à retenção de 15% de IR (Imposto de Renda). Por isso, nesses casos, o valor líquido por ação será menor para os acionistas que não têm direito a isenção ou imunidade tributária.
📅 Além disso, três empresas anunciaram a data de pagamento de proventos anunciados anteriormente.
A Engie (EGIE3) marcou para 23 de dezembro o pagamento dos dividendos referentes ao primeiro semestre de 2025. São R$ 719,2 milhões, ou R$ 0,8814 por ação.
O provento foi anunciado em 7 de agosto e será pago de acordo com a posição acionária de 21 de agosto.
A CPFL Energia (CPFE3) agendou para 15 de dezembro o pagamento da sétima e última parcela dos dividendos aprovados na assembleia de abril.
São R$ 299,6 milhões ou R$ 0,26 por ação. A data de corte foi em 29 de abril.
Já a MRS Logística (MRSA3B) pagará em 19 de dezembro os dividendos aprovados na assembleia de 30 de abril, com data de corte naquela data.
São 336,2 milhões, ou R$ 0,9522 por ação ordinária e R$ 1,0474 por ação preferencial classe A ou B.
Além disso, a Alpargatas (ALPA4) confirmou a redução de capital de R$ 850 milhões, mediante restituição aos acionistas.
Com isso, vai pagar R$ 1,25 por ação para quem era seu acionista em 18 de novembro. O crédito será realizado em 19 de dezembro.
📈 A Eztec (EZTC3), por sua vez, anunciou um aumento de capital de R$ 1,4 bilhão, mediante bonificação aos acionistas.
A construtora vai capitalizar parte da sua reserva de lucros, mediante a emissão de 60 milhões de novas ações que serão distribuídas gratuitamente aos acionistas.
Serão 2,71 novas ações para cada 10 ações detidas ao final do pregão de 9 de dezembro. Ou seja, da próxima terça-feira.
Já a Cury (CURY3) pretende fazer uma oferta de ações para levantar recursos e, assim, poder distribuir dividendos ainda em 2025.
A ideia é emitir até 16,172 milhões de ações ordinárias e, com isso, pagar até R$ 573 milhões em dividendos.
O provento ainda será confirmado, mas a Cury já avisou que, se tudo correr como o esperado, a data de corte será no dia de encerramento da liquidação da oferta, previsto para 16 de dezembro.
🔎 De acordo com analistas, a Cury não é a única que pode antecipar dividendos em 2025.
A XP, por exemplo, acredita que outras 19 empresas têm alto potencial de distribuir dividendos extraordinários neste ano. Tudo isso para escapar da taxação dos dividendos.
Aprovada como uma contrapartida à ampliação da faixa de isenção do IR (Imposto de Renda), a taxação dos dividendos prevê uma taxa de 10% para os proventos que superarem os R$ 50 mil por mês a partir de 2026.
Contudo, os dividendos aprovados até o fim de 2025 ficarão livres do imposto, mesmo se forem pagos até 2028. Por isso, tantos dividendos têm sido anunciados nos últimos dias na bolsa brasileira.
Movimento reforça tese de longo prazo na Alpargatas; empresa aposta na internacionalização dos negócios.
A operação decorre do aumento do capital social subscrito e integralizado da holding, que passará de R$ 81,1 bilhões para R$ 83,6 bilhões.
Proventos somam cerca de R$ 0,79 por ação. E a maior parte disso será paga ainda em 2025.
A performance sólida foi puxada principalmente pelo bom desempenho do Itaú Unibanco, seu principal ativo em carteira.
A empresa não especificou as datas em que os pagamentos serão efetuados.
A iniciativa diminui o custo médio da dívida para CDI+1,1% ao ano.
A intenção foi revelada pelo CEO Alfredo Setubal, em um momento no qual a empresa reforça sua estratégia de diversificação.
O resultado histórico foi fortemente impulsionado pelo desempenho do Itaú Unibanco, principal participação da holding,
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