‘Casamento’ sob desconfiança? Banco dá veredito sobre a fusão Petz e Cobasi
De acordo com o JPMorgan, o mercado ainda não está disposto a pagar pelo novo valor antes que ele se torne realidade.
Anunciada há mais de um ano, a fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasivai demorar mais um pouco para sair do papel.
🗓️ O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) tinha até de 3 de outubro para decidir se aprova o negócio. Contudo, decidiu estender o prazo por 90 dias e ainda pediu novos estudos sobre o mercado pet.
Relator do caso, o conselheiro José Levi do Amaral Júnior pediu um estudo de natureza econômica sobre a estrutura do mercado de varejo pet, físico e online, ao Departamento Econômico do Cade.
O material vai avaliar, entre outras coisas, hábitos de consumo, ocasiões de compra e pressões competitivas, segundo despacho publicado nesta quinta-feira (9), e deve subsidiar o parecer de Levi.
A Superintendência-Geral do Cade havia aprovado sem restrições a fusão entre Petz e Cobasi em 2 de junho. Contudo, a decisão não era definitiva e foi questionada pela Petlove.
🗓️ No recurso, a Petlove diz que a fusão pode "trazer graves prejuízos" à concorrência e aos consumidores finais do segmento pet.
Segundo a companhia, "nenhum dos demais players que atuam no segmento pet será capaz de contestar o poder de mercado da Empresa Combinada". A Petove diz, então, que a empresa resultante da fusão ficaria "livre para aumentar preço, sem qualquer incentivo para repassar quaisquer eficiências ao consumidor".
Diante desse entendimento, a companhia pede que a combinação de negócios seja reprovada pelo Cade ou, ao menos, receba alguns "remédios estruturais e comportamentais robustos, capazes de preservar a concorrência".
A fusão entre Petz e Cobasi deve criar uma gigante pet, com um faturamento estimado de R$ 6,9 bilhões e mais de 20 marcas próprias no portfólio, entre produtos de higiene, alimentação e lifestyle animal.
De acordo com o JPMorgan, o mercado ainda não está disposto a pagar pelo novo valor antes que ele se torne realidade.
Empresa resultante da fusão das gigantes do segmento pet estreia na B3 em janeiro de 2026.
Empresas esperam concluir a fusão em 2 de janeiro, com a incorporação da Petz pela Cobasi.
Lojas ficam em São Paulo e respondem por 3,3% do faturamento da companhia combinada.
Segundo a petição, a Petlove argumenta ser a candidata mais qualificada para adquirir os ativos que forem colocados à venda.
As vendas no canal físico atingiram R$ 583,220 milhões, alta de 8,1%.
A proposta, que criaria um grupo com faturamento anual estimado em R$ 7 bilhões, tem enfrentado resistência de concorrentes como a Petlove.
Com mais de 50 milhões de ações sob gestão, XP atingiu uma participação de 10,85% na Petz.
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