Empresa investigada pela PF muda nome e código na B3 após meses de crise
Conselho da Reag aprova rebranding, venda de subsidiárias e nova fase após impacto da Operação Carbono Neutro.
A Reag Investimentos (REAG3) adotou um novo nome nesta sexta-feira (21), em uma tentativa de deixar para trás as polêmicas dos últimos meses.
↪️ Com isso, a maior gestora independente do Brasil passa a se chamar Arandu Investimentos -uma referência a sua nova controladora.
Formada pelos principais executivos da Reag, a Arandu Partners Holding comprou o controle da companhia em setembro.
O negócio foi fechado com o fundador da Reag, João Carlos Mansur, por cerca de R$ 100 milhões, além de prestações mensais equivalentes a 5% da receita líquida mensal da gestora ao longo de cinco anos.
À época, a Reag disse que o objetivo da transação era proteger a sua integridade e reputação, além de garantir que a condução dos negócios e a governança corporativa permaneçam inabaláveis.
Tudo isso porque, em agosto, a gestora foi um dos alvos da megaoperação que investigou o uso de fundos de investimentos pelo crime organizado.
Segundo as investigações da Receita Federal, criminosos usavam fintechs e fundos de investimento para ocultar e reinvestir o dinheiro obtido por meio de um esquema de adulteração de combustíveis e sonegação de impostos. Entre os fundos, alguns eram geridos pela Reag.
A nova marca Arandu Investimentos foi aprovada pelos acionistas da REAG3 em assembleia realizada nesta sexta-feira (21) e já estampa o seu site de Relações com Investidores.
📉 A companhia, no entanto, não anunciou nenhuma mudança no ticker, nem no nome de negociação usado na B3. Isso porque o plano da Arandu Partners Holding é retirar a gestora da bolsa.
Para isso, a Arandu já apresentou um pedido de OPA (Oferta Pública de Aquisição) para cancelamento de registro e saída do Novo Mercado da B3.
O pedido foi protocolado no último dia 12 de novembro e aguarda a autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Dona de 87,38% da gestora, a Arandu Partners Holding promete pagar o mesmo preço acordado o fundador da Reag para comprar as demais ações da companhia.
Isso significa duas opções para os acionistas: o pagamento à vista ou a prazo de R$ 1,00 por ação ou um pagamento estruturado da seguinte forma:
As ações da até então Reag Investimentos fecharam o pregão desta sexta-feira (21) cotadas a R$ 1,48, com uma queda de 10,30%.
Os papeis já afundaram mais de 60% desde a megaoperação que revelou a ligação com o crime organizado, em 28 de agosto.
Conselho da Reag aprova rebranding, venda de subsidiárias e nova fase após impacto da Operação Carbono Neutro.
Mudanças são planejadas pelo novo controlador da gestora, a Arandu Partners.
Controladora da Reag Investimentos, a Reag Capital se despediu da bolsa nessa 3ª feira (7).
Companhia, alvo da PF e com papéis no menor preço da história, aposta em nova estratégia fora da bolsa.
Companhia está em tratativas para vender a Empírica Holding e a Ciabrasf (ADMF3).
Controladores venderam sua participação para os executivos da empresa por R$ 100 milhões.
As atribuições que eram exercidas pelo conselho consultivo passam a ser conduzidas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria.
A Reag Investimentos, por sua vez, disse que a conversa com a Galapagos "não foi adiante".
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