O mercado de saúde privada no Brasil pode estar prestes a uma união de gigantes, já que a Rede D'Or São Luiz (RDOR3) estaria em negociações para possível combinação de negócios com o Grupo Fleury (FLRY3).
A notícia foi dada, em primeira mão, na coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo, neste domingo (20). No caso, a Rede D'Or estaria em tratativas diretas com o Bradesco (BBDC4), o maior acionista do Grupo Fleury, com cerca de 25% das ações da companhia.
Todavia, até o fechamento desta reportagem do Investidor10, nem a Rede D'Or, Grupo Fleury e Bradesco se pronunciaram oficialmente sobre o teor das informações sendo veiculadas na imprensa, dando conta sobre a eventual associação das companhias.
Com valor de mercado de quase R$ 7 bilhões, o Grupo Fleury foca em soluções de medicina preventiva, direcionando investimentos significativos em tecnologia para atender às crescentes demandas e aprimorar a precisão dos diagnósticos.
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Atualmente, a rede de diagnósticos médicos conta com 187 unidades de atendimento, presentes em diversos estados do Brasil e aproximadamente 10 mil funcionários. A empresa realiza cerca de 75 milhões de exames por ano.
Já a Rede D'Or São Luiz ostenta capitalização superior a R$ 75 bilhões, oferecendo serviços hospitalares, diagnósticos e tratamentos de oncologia. Sua estrutura operacional é composta por mais de 70 hospitais próprios, incluindo os da marca São Luiz, totalizando mais de 11 mil leitos hospitalares nos principais centros urbanos do Brasil.
Segundo dados do Inmvestidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em RDOR3 há dois anos, hoje você teria R$ 1.026,10, já considerando o reinvestimento dos dividendos. Por sua vez, FLRY3 teria entregue R$ 890,60 nas mesmas condições.
A simulação também aponta que o Ibovespa (índice que traz o desempenho médio das ações brasileiras mais negociadas na B3) teria retornado R$ 1.129,60 no período.
A companhia poderá recomprar até 20 milhões de ações, com um limite financeiro de R$ 1 bilhão. O programa terá vigência de 12 meses.
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