SP enfrenta nova crise hídrica e Tarcísio pede racionamento voluntário
Reservatórios operam no menor nível para dezembro desde 2015, última grave crise de água no estado.
A partir de janeiro do próximo ano, os consumidores paulistas vão pagar mais na conta de água. A informação foi divulgada pela Sabesp (SBSP3) na manhã desta terça-feira (2), que vai repassar um reajuste que pode chegar a 10,6% na fatura mensal dos moradores de São Paulo.
A decisão veio depois que a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou a aplicação da nova tarifa. "Em leitura preliminar da companhia, tal valor representa um incremento na tarifa de equilíbrio de 10,6%", afirmou a companhia de saneamento básico em fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
O aumento se refere à recomposição da inflação dos últimos 16 meses, período que compreende a data em que a Sabesp foi privatizada. Dessa forma, uma casa que gasta até 20m³ por mês pagará mais caro: o valor de cada mil litros de água usados subirá de R$ 6,01 para R$ 6,40 por m³.
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Por meio de nota, o governo de SP disse que os 10% de reajuste estão abaixo dos 15% que constam no contrato de privatização da companhia, que antes era estatal. Com isso, a equipe de Tarcísio de Freitas (Republicanos) destaca que não houve aumento real para o consumidor.
“A aplicação do novo modelo regulatório segue rigorosamente o previsto no novo contrato de concessão, reforçando a importância de uma regulação forte e independente, e o compromisso com a transparência, equilíbrio do contrato e a defesa dos interesses da população”, diz o Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista.
Depois do anúncio, as ações da Sabesp reagiram com entusiasmo dos investidores. Por volta das 11h, os papéis eram negociados com alta de 1,5%, perto dos R$ 142, conforme dados da B3.
A reação do mercado em relação ao reajuste da companhia mostra que os investidores não têm preocupações com essa tese de investimento. Recentemente, a XP Investimentos destacou que a Sabesp mostrou resultados fracos no terceiro trimestre deste ano, mas nada que fosse suficiente para causar recomendação de venda por parte das casas de análise.
“Não vemos elementos nos resultados deste trimestre que alterem substancialmente nossa visão construtiva sobre a Sabesp”, diz relatório da corretora. “Como a Sabesp está em um processo de turnaround, os resultados geralmente indicam a trajetória e o ritmo que os investidores devem imaginar para uma versão eficiente da empresa pós-privatização”, destaca.
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O contrato tem prazo de 12 anos e marca a primeira operação da Sabesp com a Jica desde 2012, segundo comunicado.
A emissão, segundo a empresa, poderá ocorrer em até duas séries.
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