Após sequência de altas, Suzano (SUZB3) volta a elevar preço da celulose na Ásia
No início de 2025, a Suzano já havia promovido aumentos de preços, com reajustes de até US$ 60 na Europa e na América do Norte.
A Suzano (SUZB3) anunciou nesta quinta-feira (5) a criação de uma joint-venture com a Kimberly-Clark (KMBB34) no segmento de tissue (papeis de higiene).
💲 A companhia brasileira vai adquirir 51% da divisão de tissue da multinacional americana -um negócio avaliado em US$ 3,4 bilhões. Por isso, vai pagar US$ 1,734 bilhão no fechamento da transação. Isto é, cerca de R$ 9,7 bilhões na cotação atual.
O negócio envolve 22 fábricas localizadas em 14 países, que têm uma capacidade anual de produção de aproximadamente 1 milhão de toneladas e atualmente vendem seus produtos para mais de 70 países. Só em 2024, essas operações geraram US$ 3,3 bilhões em vendas líquidas.
🧻 Mais de 40 marcas regionais utilizadas pela Kimberly-Clark também serão transferidas para a empresa resultante da parceria. Outras cinco marcas globais, incluindo a marca de lenço de papel Kleenex e a marca de papel higiênico Scott, serão licenciadas "por um longo prazo e sem pagamento de royalties" para a joint-venture.
Com o acordo, portanto, a companhia brasileira avança no mercado internacional de papel higiênico, toalhas de papel, guardanapos, lenços de papel, bem como outros produtos de papel. A multinacional americana, por sua vez, seguirá à frente das linhas de cuidados familiares e profissionais na América do Norte.
📈 Segundo a Suzano, a operação está alinhada a sua estratégia de longo prazo de crescimento com criação de valor e disciplina financeira, em negócios que tenham escalabilidade e que permitem alavancar sua competitividade.
Já Kimberly-Clark disse que a parceria cria uma "empresa internacional de destaque em tissue e produtos profissionais, com novas e significativas oportunidades de eficiência operacional".
"Espera-se que as capacidades e a infraestrutura combinadas das partes reduzam os custos totais dos produtos entregues e forneçam produtos de marca própria e de marca própria em todos os mercados", afirmou.
Com a venda, a multinacional americana ainda espera dedicar uma atenção maior aos seus segmentos de negócios de maior crescimento e margens mais elevadas, como o de cuidados pessoais.
Não à toa, o negócio anunciado nesta quinta-feira (5) ainda permite que a Suzano compre os 49% da divisão de tissue que seguirão com a Kimberly-Clark depois de três anos do fechamento da operação. Em determinadas circunstâncias, a opção de compra poderá ser exercida até antes disso.
O negócio, contudo, ainda depende de algumas condições, como a aprovação das autoridades regulatórias e a reorganização societária da Kimberly-Clark nas regiões cobertas pelo acordo. Por isso, a expectativa é de que o fechamento da operação ocorra em meados de 2026.
No início de 2025, a Suzano já havia promovido aumentos de preços, com reajustes de até US$ 60 na Europa e na América do Norte.
A companhia aprovou a distribuição de um total de R$ 1,38 bilhão em dividendos intercalares.
Companhia pretende investir R$ 10,9 bilhões em 2026. Isto é, 18% a menos que neste ano.
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A operação será realizada pela Suzano International, com previsão de liquidação para 21 de outubro.
O projeto contempla áreas de preservação permanente e de reserva legal nos biomas do Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia, segundo o BNDES.
Suzano vai comprar 51% da divisão de tissue da multinacional, formando uma joint-venture.
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